domingo, 22 de maio de 2011

Características da alimentação complementar

                A OMS define como alimentação complementar o período durante o qual outros alimentos e líquidos, que contenha nutrientes, começam a ser oferecidos à criança, junto complementando o aleitamento materno. Quando um alimento complementar é especificamente preparado para atender a demanda da criança, esse alimento é definido como alimento de transição. Quando os alimentos oferecidos à criança são os mesmos consumidos pelos outros membros da família são chamados alimentos da família.
                Os alimentos complementares são necessários, uma vez que as necessidades nutricionais da criança aumentam com a idade, principalmente as necessidades de energia e alguns nutrientes, e o leite materno sozinho não tem mais a capacidade de suprir essas necessidades.
                Além de suprir as necessidades nutricionais, a partir dos seis meses a introdução da alimentação complementar aproxima progressivamente a criança aos hábitos alimentares de quem cuida dela e exige todo um esforço adaptativo a uma nova fase do ciclo de vida, na qual lhe são apresentados novos sabores, cores, aromas, texturas e sabores
Inicialmente os alimentos devem ser macios, amassados, sem no entanto serem liquidificado ou peneirados e posteriormente podem ser desfiados, picados ou cortados em pequenos pedaços.
A introdução de novos alimentos deve ser lenta e gradual, deixando um período de 3 a 4 dias entre a oferta e a introdução de um outro alimento para verificar a existência de reação alérgica e intolerância.
A refeição de sal ou papa salgada deve ser introduzida inicialmente e deve conter um cereal (arroz, macarrão, milho) ou tubérculos (batata, mandioquinha, inhame), uma fonte de proteína que pode ser carne ou leguminosa (feijões, ervilha, lentilha), ou ovo e ainda uma ou duas hortaliças (verduras e legumes).
A alimentação complementar deve ser variada, visto que uma alimentação uma dieta monótona favorece a deficiência de nutrientes específicos.
Para que a criança aceite bem os alimentos, estes devem ser oferecidos com freqüência, sendo muitas vezes necessárias de 8 a 10 exposições a um novo alimento para que este seja aceito pela criança.  As evidências sugerem a introdução de alimentos complementares é mais bem aceita por crianças amamentadas, pela exposição precoce a diferentes sabores e aromas no leite materno.

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